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Fumar envelhece


domingo, 15 de março de 2009

Além dos diversos malefícios que causa à saúde, o cigarro também pode acelerar o envelhecimento da pele

Por Mariana Zafalon


Já está mais do que comprovado que o fumo pode levar a diversas doenças, como câncer de pulmão, doenças no sistema cardiovascular e no sistema respiratório. Mas pouca gente sabe que o tabagismo pode estragar uma parte mais visível do corpo. Estudos recentes provaram que o cigarro, além de malefícios internos, causa também o envelhecimento precoce da pele.



De acordo com pesquisadores de Nagoya, no Japão, os efeitos do fumo contribuem diretamente para o envelhecimento cutâneo precoce, principalmente porque o tabaco diminui a produção de colágeno, que é responsável por manter a elasticidade da pele. Além disso, o fumo contribui para a formação de radicais livres que aceleram o envelhecimento.

“Os resultados desse estudo podem ser úteis para motivar os pacientes a parar de fumar, principalmente aqueles que são mais preocupados com a aparência do que com as lesões internas associadas ao tabagismo”, diz o consultor da Consulfarma e professor de Cosmetologia, Maurício Pupo.

Um outro estudo, desta vez realizado pela Santa Casa de São Paulo, provou que a pele do rosto de um fumante envelhece cerca de 3,5 vezes mais rápido que a de um não-fumante. A pele de quem fuma costuma ficar amarelada e com rugas mais profundas pela falta de oxigenação. E o que é pior: nas mulheres, este envelhecimento é ainda mais aguçado, já que falta hormônio feminino na pele.

Sabendo disso, o Ministério da Saúde decidiu incluir este malefício do cigarro nas propagandas contra o tabagismo. Entre todas as imagens chocantes que devem estampar os maços a partir de fevereiro de 2009, aparece o rosto de uma mulher contrastando com a sua face envelhecida em um maço de cigarros. O governo estima que existam no Brasil cerca de 23 milhões de fumantes e 200 mil pessoas morrem por ano em decorrência de doenças causadas pelo tabaco, causando um gasto de R$ 400 milhões anualmente.

Fonte: Site DNAmulher.uol.com.br

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