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O que você precisa saber sobre ... pintas


quinta-feira, 10 de setembro de 2009


1 Você, que cuida bem da sua beleza, não deve se esquecer de monitorar as pintas que aparecem no corpo. Elas podem ser um sinal do melanoma, um tipo raro, mas mais agressivo de câncer de pele. A saída? Prevenção, como explica Selma Cérnea, dermatologista e coordenadora da Campanha contra o Câncer de Pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.




2 Toda pinta é perigosa? Não. Nós temos uma média de 20 a 30 pintas (ou nevos melanocíticos, o nome médico para esse tipo de sinal) na pele, que podem ser de nascença ou adquiridas ao longo da vida. Elas não provocam nenhum sintoma e aparecem por determinação genética ou por exposição ao sol.



3 Quando ela se torna um risco? Quando a pinta começa a se transformar: sangra, coça, cresce ou muda de cor. Se você perceber que ela teve o aspecto modificado, vale consultar um dermatologista – ele fará uma avaliação clínica para prevenir o desenvolvimento de uma doença.


4 Há uma forma de identificar o perigo com maior precisão? Sim, existe a regra do ABCD. As letras indicam que pintas assimétricas (a) com bordas irregulares (b), cores diferentes (c) e dimensão (d) superior a 6 milímetros podem indicar uma lesão cancerígena.


5 O que fazer para tratá-la? Caso o médico constate algum desses fatores descritos anteriormente (regra do ABCD), ele remove o sinal. Trata-se de um procedimento cirúrgico simples, geralmente feito no consultório. Ao tirar a pinta, o risco dela se transformar num sinal maligno ou das células cancerígenas se espalharem é menor.


6 Como prevenir? Faça um exame chamado dermatoscopia pelo menos uma vez por ano (quem tem caso de câncer de pele na família deve realizar a investigação a cada seis meses). Nele, o dermatologista usa uma lente de aumento para enxergar os detalhes de cada pinta, determinando o grau de risco. Quando há um número grande de sinais, o médico pode fotografar de forma ampliada cada um deles e arquivar a imagem para compará-la e avaliar se houve evolução para um quadro de câncer de pele. Também vale ressaltar o cuidado com o sol: aplicar protetor solar, evitar a exposição entre 11 e 16 horas e usar chapéu são medidas indispensáveis para se proteger contra o câncer de pele.


7 Saiba identificar o perigo Com a regra do ABCD – assimetria, bordas irregulares, cores diferentes e dimensão –, você descobre se uma pinta pode causar algum risco.
Veja as imagens que explicam cada item

Aqui, estão as pintas que não indicam risco de câncer

1. simétrico
2. borda regular
3. só um tom
4. inferior a 6 mm



8 Saiba identificar o perigo Aqui, os sinais perigosos. Consulte um dermatologista.

1. assimétrico
2. borda irregular
3. dois ou mais tons
4. superior a 6 mm




Fonte: Revista Boa Forma

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