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10 questões sobre drenagem linfática


segunda-feira, 16 de março de 2009

Não é apenas uma massagem! A técnica existe há mais de 75 anos, ajuda na prevenção da celulite e elimina o inchaço. O esteticista Orlando Sanches tira todas as dúvidas sobre o assunto.

Por Fernanda Nascimento





1. O que é drenagem linfática?

É uma técnica de massagem manual que visa estimular o funcionamento do sistema linfático. A drenagem auxilia no esvaziamento de líquidos e resíduos metabólicos e estimula a circulação. O organismo humano possui um processo natural de drenagem, mas pode ser afetado por alguma disfunção ou ocorrência externa. Nesse caso, a drenagem auxilia a redirecionar e recompor o fluxo natural do corpo.



2. Como são os movimentos?

A técnica é baseada em movimentos muito suaves, extremamente lentos e rítmicos. As mãos do terapeuta imitam os movimentos naturais do nosso corpo, facilitando o escoamento dos líquidos excedentes entre as células.



3. Dói?

Nunca! Dor, desconforto, manchas, hematomas ou vermelhidões são sinais de que o profissional é despreparado e não está fazendo os movimentos corretamente.



4. Quais as regiões mais beneficiadas?

O profissional trata a área onde houver inchaço, provocando um alívio imediato da cabeça aos pés.



5. Emagrece?

Não! Apenas desincha. O método não é eficiente na redução de gorduras localizadas.



6. A drenagem combate a celulite?

A técnica apenas previne, pois reduz o inchaço. Para acabar com a celulite, é preciso “quebrar” as fibras do tecido conjuntivo para eliminar os furinhos que dão a aparência de casca de laranja à pele. Isso a drenagem linfática não faz. Outras técnicas são eficientes: ultrassom ou endermologia (massagem de vácuo rolamento).



7. Quais são as contra-indicações?

Nos casos de asma brônquica, cardiopatias, doenças infecto-contagiosas, trombose, inflamações agudas (pneumonia, febre, etc), hipotensão ou insuficiência renal. Os pacientes com câncer em tratamento não devem receber a técnica, pelo risco de mestástase (disseminação da doença pelo corpo). É importante que os pacientes façam uma avaliação médica para saber se existe alguma particularidade que os impeçam de receber o tratamento.



8. Com que freqüência deve ser feita a massagem?

Inicialmente em dias alternados, chegando a uma manutenção semanal ou quinzenal, dependendo do caso.



9. A técnica é indicada no pós-operatório?

Sim. O tratamento acelera a eliminação do inchaço, garantindo melhor cicatrização, redução da inflamação e das dores. Os cirurgiões apontam que, com algumas sessões no pré e no pós-operatório, o sangramento é menor, o reparo da pele se torna mais rápido e as cicatrizes ficam menos visíveis.



10. Ajuda no rejuvenescimento?

Sim, pois estimula as trocas metabólicas, melhorando a nutrição das células da região. Ao esvaziar o líquido retido na pele, cria condições mais adequadas para a intervenção de outros procedimentos como a ionização ou o laser.


* Orlando Sanches, esteticista e dirigente da Clínica Pós Op - Clínica de pré e pós operatório especializado.

Fonte: Site DNAmulher.uol.com.br

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