As particularidades e os melhores tratamentos para as peles negras e morenas indicados pela dermatologista americana Susan Taylor.
Por Megan Deem e Bel Ascenso
Como você definiria o termo pele morena?
Uso esse termo genericamente. Inclui tons de pele que vão do oliva ou amarelo a peles morenas e negras abarca asiáticos, latinos, africanos e pessoas de origem mediterrânea. Esses biotipos são atingidos por fatores que não ocorrem em quem é caucasiano, ou seja, quem tem pele branca.
Poderia dar um exemplo?
Eles têm a pele muito sensível. Essa sensibilidade não é perceptível pela maioria das pessoas, pois os danos freqüentemente não são muito visíveis. Também são mais propensos a problemas de cicatrização e hiperpigmentação, resultantes de irritações ou inflamações.
Mas as brancas também sofrem com a inflamação.
Peles morenas e negras contêm grande quantidade de melanina, que é muito reativa. Uma espinha, por exemplo, pode resultar numa marca escura que perdura por anos. Nas peles brancas, os problemas de inflamação estão mais relacionados aos vasos sanguíneos e não à melanina e, conseqüentemente, uma mancha resultante de uma espinha pode desaparecer em alguns dias.
Que outros problemas podem ser característicos da pele morena?
Um estudo no México revelou que 80% de mulheres grávidas apresentavam melasma, caracterizado por manchas largas e irregulares. Entre a população feminina em geral, essa percentagem é somente de 10 a 20%. A pele das asiáticas, entretanto, é a mais sensível entre todos os grupos. Freqüentemente, ela sofre queimaduras quando submetida a exfoliantes à base de ácido lático. No caso das mexicanas, a reação se deve mais à predisposição hereditária. Nas asiáticas, essa irritação talvez esteja relacionada à raça.
Fonte: Revista ELLE
_____
-
-
0 comentários:
Postar um comentário