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8 deliciosos motivos para alongaaaar


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Tem gente que acha que fazer alongamento é perda de tempo. Nada disso! Quem já encaixou a atividade na rotina abre um sorriso para falar do bem-estar que o estica-e-puxa proporciona. Veja o que alongar pode fazer por você

Por Débora Lublinski


Dá um chega pra lá no stress

Já percebeu o que acontece com o seu corpo quando está tensa, nervosa ou ansiosa? Os ombros ficam curvados, as mãos se fecham, a mandíbula trava, a respiração fica ofegante e até o rosto ganha feições diferentes — como se estivesse em posição de defesa, pronta para um combate. É inevitável: stress e contração muscular andam de mãos dadas, e o alongamento atua em conjunto nessas duas frentes. “Os movimentos leves e lentos, a música calma e o trabalho de tranqüilizar a respiração durante uma aula de alongamento proporcionam um ambiente que favorece a diminuição do estado da tensão psicológica”, afirma Gizele Assis Monteiro, professora dos cursos de pós-graduação de educação física das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), de São Paulo (SP).



Ao mesmo tempo, os estímulos estáticos (sem movimento) desse tipo de exercício criam um efeito fisiológico no músculo capaz de diminuir a contração, muitas vezes responsável por dor e desconforto, e recuperar a elasticidade dessa estrutura. “Um estudo norte-americano provou que os exercícios de alongamento foram mais eficientes para relaxar a musculatura do que a prescrição de medicamentos analgésicos”, completa.



Deixa o corpo mais sexy

Imagine um pilha de cubos torta. Agora pense nela toda alinhada e tente comparar com a sua silhueta. É claro que uma garota com uma boa postura vai parecer mais longilínea, elegante e até mais magra. Só que as preocupações do dia-a-dia, além de um jeito errado na hora de sentar, falar ao telefone e até caminhar, geram encurtamentos nos músculos que comprometem a qualidade dos movimentos e favorecem o deslocamento do nosso eixo corporal. “Aquela barriguinha saliente é típica dessa falta de harmonia. Os exercícios de alongamento devolvem esse equilíbrio muscular”, conta Adriana Ramos da Silva, fisioterapeuta da Clínica Caminho e professora de alongamento da academia Competition, de São Paulo.



Ajuda você a ganhar mais músculos

Não é à toa que os professores de ginástica pedem que você alongue a musculatura antes e depois de qualquer atividade física. No início, o alongamento funciona como um aquecimento para os músculos e articulações, o que ajuda — e muito — a evitar lesões. No final, diminui a tensão provocada pelo exercício. “Dessa forma, melhora a circulação sanguínea e consegue carregar os nutrientes que o músculo tanto precisa para se recuperar e ganhar definição”, explica Adriana. Além disso, quem tem flexibilidade e consciência corporal, características que o alongamento garante, executa os movimentos da musculação e de outras modalidades com mais eficiência e amplitude. Você consegue se posicionar melhor durante cada exercício e trabalhar a musculatura no limite, o que vai garantir rendimento total e o corpo sarado que sempre sonhou.




Alivia a TPM
Quem não sofre com a tal da tensão pré-menstrual? Durante esse período e até nos dias da menstruação, é comum a tensão muscular aumentar justamente por causa da irritação e da ansiedade causadas pela ebulição hormonal. Junto com elas aparecem desconfortos como a dor nas costas, chamada de lombalgia. Outros pontos também acabam sensíveis por causa da retenção líquida, que comprime nervos, provocando aquela sensação de que um caminhão passou por cima de você. O trabalho de flexibilidade entra na história para trazer alívio à musculatura do corpo que, como resposta imediata a tanta agressão, fica extremamente contraída.



Estimula a concentração no trabalho

Há alguns anos, a ginástica laboral surgiu exatamente para aumentar o rendimento dos funcionários de algumas indústrias. A idéia é simples: fazer uma pausa para esticar o corpo, relaxar, desviar a atenção dos problemas e reunir mais energia. Retomado o trabalho, a concentração fica mais fácil, a produtividade aumenta e o rendimento da empresa melhora. Você também pode tirar proveito do alongamento no seu serviço. “Vale espreguiçar toda vez que for buscar um copo de água, girar os ombros enquanto redige uma mensagem, fazer uma massagem nos pés com uma bolinha de tênis embaixo da mesa.”, sugere Gizele Assis Monteiro.



Corta a dor de cabeça

Os seus músculos podem ter a ver, sim, com a dor de cabeça que aparece no fim daquele dia infernal. Quer ver? “Existem pontos de tensão no nosso corpo, chamados de gatilhos, que, de tão tensos, podem causar dor em outros locais”, adverte Gizele. É o caso da cefaléia, que muitas vezes está relacionada à tensão na região cervical, pescoço e ombros. O alongamento é imprescindível tanto como agente preventivo como coadjuvante no tratamento para suavizar os nódulos de tensão e minimizar esse tipo de sofrimento.



Garante a paquera
É fato! As aulas de alongamento atraem cada vez mais os gatos que freqüentam a sala de musculação da academia. Tem mais: as mulheres possuem maior facilidade nessa modalidade do que os homens porque foram concebidas para a gestação e parto. Outra pista é que as aulas de alongamento em dupla são bastante freqüentes. Captou a mensagem? Você pode muito bem colocar a paquera em prática enquanto exerce o estica-e-puxa. Então, estende o braço dele ali, empurra a lombar aqui e pronto — o clima de romance está no ar!



É superfácil (e gostoso) de fazer

Você já percebeu o tanto de coisas bacanas que o alongamento garante. Agora basta encaixá-lo no seu dia-a-dia. O mais legal é que você percebe a sua evolução durante a execução de cada exercício (quando consegue alcançar o pé no final do movimento, por exemplo). “Quem experimenta não pára mais de fazer”, assegura Gizele. A professora Adriana Ramos da Silva sugere cinco movimentos para praticar pelo menos duas ou três vezes por semana. Fique em cada posição por 20 segundos, inspire e expire, tente alongar um pouco mais e permaneça mais 20 segundos.


APRENDA:


* Alongamentos fáceis de fazer (clique aqui)







Fonte: Revista BOA FORMA

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