Veja o que você precisa saber para se sentir segura na cadeira do salão e sair de lá feliz com o resultado
por Lika Rodrol
Tem dias em que a gente acorda determinada a mudar o visual. Decide por um corte de cabelo e quer porque quer botá-lo em prática. Mas, antes de seguir esse delicioso impulso feminino, é preciso se conhecer bem e, mais ainda, conhecer o cabeleireiro.
Só assim você tem mais chances de sair do salão feliz. Siga as dicas de Simone Petinatti, especializada em mudança de visual do Voilà Studio, em São Paulo, e acerte no próximo corte.
1. Converse com o cabeleireiro
Se a idéia é mudar de visual, escolha o profissional por um corte que ele tenha feito numa amiga ou conhecida. Leve a referência (fotos ou revistas) ao salão e discuta as chances de dar certo para o seu tipo de cabelo. "A cliente tem que confiar no cabeleireiro, mas também deve ter segurança do estilo que quer fazer com o seu cabelo", diz Simone.
2. Muita calma nessa hora
Transformar um cabelo longo em curto pode ser traumatizante. Lembre que o cabelo leva tempo para crescer e isso deve pesar na hora da mudança. É melhor diminuir o comprimento aos poucos. "Corte uns 4 dedos e, se aprovar, siga em frente", recomenda Simone.
3. Não amole seu marido
Não encha o parceiro com idéias e recortes de revistas com o visual que pretende fazer. Ele, provavelmente, vai dizer que você já está ótima e que não precisa mudar (os homens preferem aquilo com o que estão acostumados). Vá atrás da opinião de amigas queridas e honestas.
4. Olhe fotos antigas
Antes de se decidir, pegue suas fotos antigas e analise os cortes que usou ao longo dos anos. De repente, você pode se identificar de novo com uma franja que voltou a fazer sucesso ou concluir que ela realmente não serve para você.
5. Peça o possível
Se você pedir um corte que viu numa revista e o profissional disser que não vai ficar bom em você, conforme-se. "Você pode querer imitar o corte de cabelo de uma artista, mas para que dê certo procure um exemplo em alguém que tenha o cabelo parecido com o seu, com a mesma ondulação ou textura", alerta Simone.
6. Não corte no dia da festa
Nem pense em fazer mudanças radicais no dia daquela grande festa. Você pode detestar o resultado e a decepção pode fazê-la desistir do evento. É preciso algum tempo para se adaptar ao novo caimento do cabelo. Normalmente, em dez dias você se acostuma.
7. Fale sempre a verdade
Não adianta se comprometer com um corte superelaborado se você é daquele tipo que mal penteia o cabelo quando sai. É bom explicar ao seu cabeleireiro quais são os cuidados que você tem regularmente, o que já passou nos fios e quanto tempo dedica a eles. Só assim ele poderá avaliar se deve optar por um corte prático para o dia-a-dia ou se vale investir em algo mais, que exigirá sua atenção diária. "Muitas mulheres omitem os tratamentos que já fizeram. Então, cabe ao cabeleireiro perceber a verdade. Abrir o jogo sempre facilita o trabalho do profissional", ressalta a especialista.
8. Não desconte no visual
Normalmente, quando perdemos o emprego, o namorado ou as coisas não andam muito bem em nossas vidas, é normal que busquemos consolo na cadeira do salão. Mas mudar o visual nesse momento não resolverá seus problemas. Ao contrário, é provável que você nem curta o resultado. Então, não se precipite! Só vá ao salão quando estiver mais animadinha. "Eu sempre pergunto o porquê da mudança. Se eu sentir que a mudança não é bacana para o momento, sugiro outra coisa. É preciso pensar muito, principalmente se a mudança for radical. Também não vale entrar em qualquer salão, e pronto! Essas atitudes podem trazer arrependimentos", reforça Simone.
9. Exija os seus direitos
Não tenha medo de perguntar. Se ainda não se sente segura com o corte escolhido, tire todas as suas dúvidas antes que o cabeleireiro encoste na tesoura. E, se depois você não aprovar o resultado, bote a boca no mundo. Afinal, a nossa imagem é um cartão de visitas. E, se não sair do salão feliz, não valeu a pena o investimento. Converse com o profissional e entrem num acordo para salvar o corte até que se sinta satisfeita. "Apenas 10% das clientes confessam que não gostaram, mas toda cliente tem o direito de dizer se gostou ou não e pedir que a gente faça acertos", diz Simone.
Fonte:Mdemulher.abril.com.br
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