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À la ocidentais


sábado, 23 de janeiro de 2010

Não é só pelos olhos puxados que podemos reconhecer uma mulher oriental. dos pés à cabeça, elas carregam características típicas desta raça. e cada vez mais elas buscam a plástica para amenizar esses traços (sem deixar o dna de lado, é claro

Por Lara Martins



Dá para reconhecer uma mulher oriental de cara, literalmente. A pele sujeita a manchas, o nariz com dorso pouco pronunciado e abas largas e, claro, os olhos puxados são tipicamente orientais. "Cerca de 50% delas nascem com ausência do chamado sulco ósseo palpebral, ou popularmente as dobrinhas nas pálpebras", comenta a cirurgiã plástica Edith Horibe (SP). Mas não é só no rosto que este povo carrega fortes traços genéticos. O corpo das japonesas, chinesas, coreanas e suas vizinhas também tem suas características marcantes. De uma forma geral, elas são magrinhas, com pouco seio, pouco abdômen, pouco bumbum, ou seja, quase sem curvas. Além disso, na região abdominal e dos flancos, a tendência é acumular mais gordura.

E nenhuma destas caracteríscticas foi problema para elas até o momento em que o mundo ocidental começou a ter mais influência sobre estes povos. Sim, a história tem sua parcela de culpa. Isso porque, com o contato maior com a cultura ocidental e, principalmente, com o povo americano e suas mulheres com seios enormes e cheias de curvas, as orientais passaram a admirar e desejar este estereótipo. Não que elas não gostem do próprio corpo, mas passaram a ter um novo padrão e referencial de beleza - e não estão sozinhas, já que os padrões de beleza estão globalizados.

Para as japonesas, chinesas e coreanas que desejam ganhar ares ocidentais (sem deixar para trás a herança genética), a cirurgia plástica tem sido uma grande aliada. A plástica da ocidentalização, tão conhecida por abrir os olhos e fazer a dobrinha das pálpebras, é específica para estes casos, mas outras técnicas também ajudam a dar curvas ao corpo oriental. Entre os procedimentos mais procurados estão, além da própria ocidentalização, o aumento do dorso do nariz com a colocação de prótese de silicone, implante de silicone nos seios e lipoaspiração



Principais cirurgias realizadas pelas ORIENTAIS

OCIDENTALIZAÇÃO para olhos mais abertos Após aplicação de anestesia local, é feita uma incisão de 5 a 8mm que começa no cílio e segue até a dobrinha das pálpebras. Em seguida, é feita, então, a retirada da gordura. "O ponto da derme se fixa onde se faz a dobrinha. Essa dobrinha é feita quando a pessoa vai olhando para cima através do músculo elevador da pálpebra", explica a cirurgiã plástica Dra. Edith Horibe.


IMPLANTE DE SILICONE para seios maiores A anestesia usada é local com sedação ou geral. A incisão pode ser feita pelas aréolas mamárias, abaixo do sulco mamário ou pelas axilas. Por esse corte, é introduzida a prótese, que pode ser posicionada embaixo da glândula mamária ou embaixo do músculo.


RINOPLASTIA para nariz mais pronunciado Sob anestesia local e sedação, o profissional faz o descolamento do dorso do nariz até atingir a cartilagem, acesso através do qual é colocada a prótese de silicone previamente moldada.


LIPOASPIRAÇÃO para mais curvas Com anestesia local e sedação ou peridural, são introduzidas cânulas bem finas na região desejada. Estas irão aspirar a gordura excedente, proporcionando uma silhueta mais harmônica e com curvas acentuadas na medida certa.


PRÓTESE DE SILICONE nos glúteos para bumbum mais redondinho e recheado Após a aplicação da anestesia peridural, o médico realiza a incisão no sulco abaixo dos glúteos (a famosa dobrinha do bumbum). O cirugião abre um caminho para a inserção da prótese, que é implantada logo abaixo do músculo glúteo. A cicatriz é praticamente imperceptível e o resultado bastante natural.


PÓS - OPERATÓRIO > CUIDADO COMASCICATRIZES !
A pele oriental tem tendência à formação de cicatrizes hipertróficas - aquelas que são mais altas, avermelhadas e doloridas. "Talvez, durante o período pós-operatório, sejam necessários alguns cuidados extras, como a utilização de fitas adesivas com corticoides colocados sobre as cicatrizes até terminar o processo de cicatrização. Também são indicadas massagens específicas para cada caso. Dependendo do local operado, são utilizadas faixas elásticas durante alguns meses para evitar que se inicie o processo de cicatrização hipertrófica", explica a cirurgiã plástica Edith Horibe


Truques de maquiagem para mulheres orientais

Batom vermelho é a peça-chave do make da mulher oriental.

"Orientais podem usar e abusar do batom vermelho", diz o maquiador Marcos Costa em seu livro Eu amo maquiagem (Editora Jaboticaba). Mas, justamente por conta da boca marcada, o ideal é se controlar no restante e fazer uma maquiagem mais leve e natural.

Para valorizar os olhos puxadinhos, o truque é colocar tufos de cílios nos cantos externos das pálpebras. Já o tom da pele amarelado, outra característica muito marcante da raça, costuma gerar dúvida. O maquiador indica duas opções: as maquiagens solares ou bases com um leve toque rosado.

Além do vermelho, as orientais podem usar e abusar dos tons de rosa, cor que combina com todos os tipos de pele. Inclua batons, bloss e blushes na sua nécessaire e não terá erro. "Aliás, fica linda mesclada à sombra preta nos olhos ou usada com sombra marrom: uma ilumina e a outra dá profundidade", dá a dica o expert Marcos Costa. Outras cores que também funcionam são o terracota e bronze. Já aquelas com a pele mais clara (e menos amareladas), podem investir em verde cítrico, azul, lilás e pérola. Porém, passe longe do mostarda, amarelo, laranja e ouro, pois evidenciam ainda mais o amarelado da pele.

Fonte: Plástica & Beleza

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